Por Vagner Mattos
Diocese de Volta Redonda e Barra do Piraí
A Conferência Estadual de Comunicação (Conecom), realizada no auditório da Uerj, nos dias 30, 31 de outubro e 1º de novembro, reuniu 492 pessoas, envolvendo entidades da sociedade civil, representantes do poder público, empresários e o representante da Conferência Federal de Comunicação (Confecom), Marcelo Bechara.
A Pastoral da Comunicação (Pascom) da Diocese de Barra do Piraí / Volta Redonda teve participação exclusiva no evento, pois não teve a presença de nenhuma outras Diocese do estado do Rio, nem de outras denominações religiosas.
Houve exaustivo debate para a aprovação do Regimento Interno da Conferência, feito em três grupos com os eixos temáticos: Produção de Conteúdo, Meios de Distribuição, Cidadania e Direitos Humanos.
Antes da organização dos grupos, os participantes acompanharam duas palestras: uma ministrada pelo professor de comunicação da UFRJ Marcos Dantas sobre tecnologias de informação e outra com César Neto, da Telebrasil, em relação ao sistema de telefonia no país.
Cada grupo estudou as teses elaboradas pelas Conferências Municipais, realizadas anteriormente em preparação ao Conecom, e por entidades que trabalham exclusivamente com a comunicação. Nos próprios grupos foram defendidas, votadas, lidas e sistematizadas para apresentação na plenária final e encaminhadas à sistematização da Conferência Nacional de Comunicação.
Outro momento importante foi a discussão e eleição dos delegados para a Confecom em Brasília, que sub-dividiu em três o número de vagas: 40% para entidades da sociedade civil, 40% do empresariado e 20% do poder público. Cada segmento escolheu seus delegados e apresentou na plenária.
Foi pedido pelos presentes um maior número de vagas para o Rio de Janeiro, devido à dimensão da cidade e do estado, à potência econômica e por ser palco de problemas sociais graves que repercutem mundialmente.
O secretário Bechara abriu precedente para um maior número de observadores e pediu que fossem enviados, o mais rápido possível, os dados precisos de cada pessoa para a coordenação nacional da Confecom.
Várias moções em defesa dos direitos sociais e de comunicação foram aprovadas, como a descriminalização e perseguição às rádios comunitárias, a devolução dos equipamentos apreendidos e o respeito ao direito de expressão.
Na avaliação da Conecom foi destacada a riqueza da presença das entidades do estado que se reuniram pela primeira vez para discutir a comunicação, algo inédito.
Embora tenha obtido êxitos, o evento mostrou-se desorganizado em vários quesitos, como hospedagem, transporte e alimentação. Os delegados da sociedade civil foram por conta própria (o estado possui infraestrutura para atender a demanda), não havia meios de transporte para todas as regiões do estado e a alimentação ficou reduzida a apenas dois tíquetes (R$ 20). Durante o evento, ocorreu a demora na condução dos trabalhos da mesa, que estava confusa e impertinente em alguns momentos.
A Pastoral da Comunicação (Pascom) da Diocese de Barra do Piraí / Volta Redonda teve participação exclusiva no evento, pois não teve a presença de nenhuma outras Diocese do estado do Rio, nem de outras denominações religiosas.
Houve exaustivo debate para a aprovação do Regimento Interno da Conferência, feito em três grupos com os eixos temáticos: Produção de Conteúdo, Meios de Distribuição, Cidadania e Direitos Humanos.
Antes da organização dos grupos, os participantes acompanharam duas palestras: uma ministrada pelo professor de comunicação da UFRJ Marcos Dantas sobre tecnologias de informação e outra com César Neto, da Telebrasil, em relação ao sistema de telefonia no país.
Cada grupo estudou as teses elaboradas pelas Conferências Municipais, realizadas anteriormente em preparação ao Conecom, e por entidades que trabalham exclusivamente com a comunicação. Nos próprios grupos foram defendidas, votadas, lidas e sistematizadas para apresentação na plenária final e encaminhadas à sistematização da Conferência Nacional de Comunicação.
Outro momento importante foi a discussão e eleição dos delegados para a Confecom em Brasília, que sub-dividiu em três o número de vagas: 40% para entidades da sociedade civil, 40% do empresariado e 20% do poder público. Cada segmento escolheu seus delegados e apresentou na plenária.
Foi pedido pelos presentes um maior número de vagas para o Rio de Janeiro, devido à dimensão da cidade e do estado, à potência econômica e por ser palco de problemas sociais graves que repercutem mundialmente.
O secretário Bechara abriu precedente para um maior número de observadores e pediu que fossem enviados, o mais rápido possível, os dados precisos de cada pessoa para a coordenação nacional da Confecom.
Várias moções em defesa dos direitos sociais e de comunicação foram aprovadas, como a descriminalização e perseguição às rádios comunitárias, a devolução dos equipamentos apreendidos e o respeito ao direito de expressão.
Na avaliação da Conecom foi destacada a riqueza da presença das entidades do estado que se reuniram pela primeira vez para discutir a comunicação, algo inédito.
Embora tenha obtido êxitos, o evento mostrou-se desorganizado em vários quesitos, como hospedagem, transporte e alimentação. Os delegados da sociedade civil foram por conta própria (o estado possui infraestrutura para atender a demanda), não havia meios de transporte para todas as regiões do estado e a alimentação ficou reduzida a apenas dois tíquetes (R$ 20). Durante o evento, ocorreu a demora na condução dos trabalhos da mesa, que estava confusa e impertinente em alguns momentos.
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