
Neste domingo, 16, segundo dia de Mutirão de Comunicação da Diocese de Petrópolis, refletiu-se sobre A comunicação em rede, em uma mesa redonda composta pela coordenadora da Pascom do Regional Leste 1 da CNBB (Rio de Janeiro), Andrea Gripp, e do diretor comercial da InterTV, Fábio Santigo. Apresentada segundo uma visão da Igreja e outra empresarial, a rede foi caracterizada segundo alguns pontos definidores: as pessoas que a compõe, a clareza das informações e a qualificação.
Ao falar sobre o tema Como trabalhar em rede a comunicação diocesana, Andrea Gripp trouxe um panorama sobre as tecnologias de comunicação, que hoje se manifestam de forma mais expressiva por meio da internet, ambiente ao qual a Igreja deve estar inserida. “Existe uma hoje sociedade virtual. A preocupação da Igreja é se nessa sociedade falta a Verdade. Então, nós não estamos lá apenas usando os meios, e sim dando testemunho. Preciso estar junto e fazer dessa mensagem um discurso comum”, afirmou.
Segundo Andrea, o mote dessa comunicação na rede deve ser o contato com o fiel, que busca a interatividade. Nesse cenário, cabe a Igreja estar preparada para também ouvir essas pessoas.

Para que essa comunicação alcance todos os pontos da rede sem se perde, Fábio Santiago apresentou como exemplo a organização que é utilizada na InterTV, que requer capacitação, comprometimento e aliamento com o que diz o ponto central da rede. “A coisa não é solta. Nossa responsabilidade é muito grande e todos os planos que fazemos precisam ter um padrão e autorização da Globo”, contou, durante a palestra sobreTrabalhar em rede, mantendo a qualidade da comunicação.
Santiago destacou ainda que uma organização em rede deve seguir certa autonomia dos pontos que a compõem, sem, entretanto romper o comprometimento; possuir uma descentralização, na qual cada nodo se torna um centro em potencial; e ter valores e objetivos em comum.
Jornalista: Natalia Zimbrão
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