"Usar as novas tecnologias para encontrar as pessoas e anunciar o Evangelho" – foi o que disse o assessor do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Pe. Antonio Spadaro, Diretor da revista "La Civiltà Cattolica", nas vésperas do envio do primeiro 'tweet' de Bento XVI em sua conta @pontifex.
Sobre o significado da presença de Bento XVI no Twitter, Pe. Spadaro respondeu:
"Eu entendo esta presença como uma presença normal: hoje é claro que a comunicação não coincide com a simples transmissão de uma mensagem, mas com a partilha desta em redes sociais. E no Magistério de Bento XVI sobre a comunicação este elemento é um elemento chave que deve ser lido muito bem. A Igreja sabe que hoje as mensagens de sentido passam através das redes sociais, que são verdadeiros lugares de sentido, onde as pessoas partilham suas vidas, desejos, impressões, perguntas e respostas. Assim, a presença o Papa no Twitter é uma presença que eu vejo como uma continuidade com a presença do Papa em instrumentos como a rádio, como a decisão de Pio XI de transmitir a mensagem do Evangelho através da Rádio Vaticano. Eu diria que a Igreja sempre foi muito atenta em relação à comunicação, porque o Evangelho deve ser encarnado no tecido comunicativo da história" - frisou Pe. Spadaro.
Alguém se referiu ao fato de que algumas pessoas estão usando o Twitter para ofender o Papa, para ofender a fé cristã. O senhor acha que essa iniciativa seja muito arriscada?
"Claro que é arriscada, porque significa expor a mensagem do Evangelho. Em todo o caso, isso é essencial. Quem comenta negativamente o fato de que existam várias mensagens polêmicas contra o Papa provavelmente não percebeu que, na verdade elas estão em toda parte na internet, e também nos jornais, e em muitas formas de expressão. Há também algumas perguntas muito interessantes que são feitas ao pontífice. Eu diria que é uma etapa num caminho de crescimento, mas não vejo como problemática" - sublinhou ele.
Segundo Pe. Spadaro, a presença do Papa no Twitter incentiva os católicos a estarem presentes no ambiente digital e para ele este é um elemento de reflexão fundamental.
"Eu entendo esta presença como uma presença normal: hoje é claro que a comunicação não coincide com a simples transmissão de uma mensagem, mas com a partilha desta em redes sociais. E no Magistério de Bento XVI sobre a comunicação este elemento é um elemento chave que deve ser lido muito bem. A Igreja sabe que hoje as mensagens de sentido passam através das redes sociais, que são verdadeiros lugares de sentido, onde as pessoas partilham suas vidas, desejos, impressões, perguntas e respostas. Assim, a presença o Papa no Twitter é uma presença que eu vejo como uma continuidade com a presença do Papa em instrumentos como a rádio, como a decisão de Pio XI de transmitir a mensagem do Evangelho através da Rádio Vaticano. Eu diria que a Igreja sempre foi muito atenta em relação à comunicação, porque o Evangelho deve ser encarnado no tecido comunicativo da história" - frisou Pe. Spadaro.
Alguém se referiu ao fato de que algumas pessoas estão usando o Twitter para ofender o Papa, para ofender a fé cristã. O senhor acha que essa iniciativa seja muito arriscada?
"Claro que é arriscada, porque significa expor a mensagem do Evangelho. Em todo o caso, isso é essencial. Quem comenta negativamente o fato de que existam várias mensagens polêmicas contra o Papa provavelmente não percebeu que, na verdade elas estão em toda parte na internet, e também nos jornais, e em muitas formas de expressão. Há também algumas perguntas muito interessantes que são feitas ao pontífice. Eu diria que é uma etapa num caminho de crescimento, mas não vejo como problemática" - sublinhou ele.
Segundo Pe. Spadaro, a presença do Papa no Twitter incentiva os católicos a estarem presentes no ambiente digital e para ele este é um elemento de reflexão fundamental.
Fonte: News.va
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