Desde de
sexta-feira, 1°, até domingo, 3, cerca de dez pessoas dos quatro decanatos da
Diocese estiveram na Casa de Formação de Cascatinha. Todos chegaram com
suas diferentes histórias e questionamentos e saíram renovados com a
certeza de que Deus tem algo específico para cada um.
Estar em
silêncio durante esse período de retiro foi a maneira pela qual os
participantes puderam conversar com Deus, conforme afirmou o seminarista Roger
Assunpção em uma das pregações. "O Senhor nos chamou porque tem uma mensagem
para cada um. Nós temos que discernir entre tantas vozes que há no mundo qual é
a voz de Deus. E Ele escolheu a dinâmica do silêncio para nos falar". Com
isso, o encontro esteve em concordância com o que afirma o Papa em sua carta,
ao explicar que em meio ao mundo complexo de muitas informações, o homem ainda
se faz questões acerca da existência humana e que a nesses casos há a
importância da reflexão e do silêncio, que "pode ser mais eloquente
do que uma resposta apressada, permitindo a quem se interroga descer até ao
mais fundo de si mesmo e abrir-se para aquele caminho de resposta que Deus
inscreveu no coração do homem".
Todo o
retiro foi encaminhado segundo um programa que trouxe temas de reflexão sobre o
plano de Deus para a vida de cada um, a santidade, a vocação, com palestras de
Padre Fabiano Cunha Motta, dos seminaristas Roger, Fernando, Paulo Vitor e
Gabriel, do professor de Filosofia Rodolfo e do casal Tamara e Reinaldo, além
dos testemunhos de vida de Elisângela, casada com Denir, e Alexandre
Nunes, membro celibatário da Comunidade Mater Dolorosa de Jerusalém.
O retiro foi
encerrado com a Santa Missa, celebrada pelo coordenador diocesano da Pascom,
Padre Alexandre Brandão. Durante a homilia, ele falou sobre o trabalho em
equipe da pastoral, no qual cada um tem sua função, mas todas estão
interligadas na comunicação da mensagem de Deus. Além disso, ressaltou a
necessidade de que os agentes pastorais não estejam apenas preocupados com a
técnica, que embora importante, não é o essencial. Segundo ele, o principal é
manter este diálogo com Deus vivido durante os três dias do encontro.
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