quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Doutor em comunicação fala da abertura de Francisco à imprensa

Silvonei José destaca que Francisco fala menos, mas faz gestos concretos que suscitam interesse não só da mídia cristã, mas da mídia em geral
A renúncia do Papa Bento XVI e a eleição do Papa Francisco estiveram entre os assuntos mais destacados pela imprensa nacional e internacional em 2013. A atenção da mídia, contudo, não se limitou a esses acontecimentos.
Em menos de 1 ano de pontificado, Francisco ter sido escolhido “personalidade do ano” de 2013 pela revista americana “Time”, eleito o quarto homem mais poderoso do mundo pela revista “Forbes”, e ter mais de 12 milhões de seguidores no twitter, mostram que o Papa tem sido constantemente foco dos meios de comunicação.
Desde que foi eleito Papa, Francisco tem demonstrado grande abertura à imprensa. Em sua primeira viagem internacional, ao Brasil, em julho de 2013 surpreendeu ao conceder uma entrevista exclusiva à Rede Globo. Depois disso já foram pelo menos três entrevistas a veículos italianos: em 19 de setembro à Revista jesuíta La Civiltà Cattolica, em 1º de outubro ao La Repubblica e em 15 de dezembro ao La Stampa.
Três dias depois de ter sido eleito o sumo pontífice da Igreja Católica, Francisco recebeu em audiência os jornalistas que estavam em Roma por ocasião da sucessão papal, agradeceu-os e os chamou de amigos.
A linguagem usada pelo Papa cativou os profissionais, recorda o jornalista da Rádio Vaticano, Silvonei José. “Nossos colegas, quando foram pela primeira vez ao encontro do Papa Francisco, voltavam com aquele sorriso nos lábios dizendo que algo de novo se respirava no Vaticano porque era um Papa da comunicação.”
No discurso naquela ocasião, o Papa destacou três pontos semelhantes entre a missão dos jornalistas e da Igreja. “O vosso trabalho requer estudo, uma sensibilidade própria e experiência, como tantas outras profissões, mas implica um cuidado especial pela verdade, a bondade e a beleza; e isto torna-nos particularmente vizinhos, já que a Igreja existe para comunicar precisamente isto: a Verdade, a Bondade e a Beleza ‘em pessoa’”.
Silvonei, que é Doutor em Comunicação, professor universitário em Roma e há mais de 23 anos trabalha na Rádio Vaticano, observa que o Papa Francisco fala menos, mas faz gestos concretos. “Eu creio que esta linguagem que ele está criando agora, da gestualidade, esses gestos impactantes que ele faz, suscita interesse não só na mídia católica, cristã, mas na mídia laica em geral, porque ele tem uma comunicação que vai a 360 graus, atinge a todos.”
O jornalista destaca as expressões do dia a dia, que o então cardeal Bergolio usava no seu trabalho pastoral em Buenos Aires, e que levou para seu papado e para Europa. “Ele está trazendo palavras antigas, mas quem sabe  para o velho continente sejam palavras novas, porque está tocando o coração de muita gente”.
Mas o que mais impressiona Silvonei na comunicação de Francisco é a capacidade de, mesmo falando para multidões, falar para cada um individualmente. “Parece que o Papa está se dirigindo à minha pessoa.” Ele defende que esta é uma das novidades do atual Pontífice. “Inclusive no contato físico. Quando ele está perto de alguém, ele está com a pessoa e quando está no meio da praça São Pedro, com milhares e milhares de pessoas, ele identifica a pessoa que está na frente, é essa pessoa com quem ele se entretém, conversa, dá atenção.”
Distorção das palavras do Papa
Mesmo diante da transparência das palavras e gestos de Francisco, em algumas ocasiões suas falas, retiradas de um contexto, geraram polêmica, não sendo bem compreendias por toda imprensa.
Um exemplo foi a entrevista concedia em setembro à Revista jesuíta italiana La Civiltà Cattolica. “Não podemos insistir somente sobre questões ligadas ao aborto, ao casamento homossexual e uso dos métodos contraceptivos”, disse o Papa ao refletir sobre o arrependimento de mulheres que praticaram o aborto e o modo como elas são recebidas no confessionário, que não é um lugar de tortura, segundo o Papa, mas sim “lugar de misericórdia”.
A declaração levou alguns a suporem que haveria uma revolução, uma abertura da Igreja para o aborto. Na verdade, o próprio Pontífice esclareceu a questão na frase seguinte, da mesma entrevista: “De resto, o parecer da Igreja é conhecido e eu sou filho da Igreja, mas não é necessário falar disso continuamente”.
“Criou-se essa expectativa: Francisco vai revolucionar a Igreja, transformar a Igreja. Ele não tem nenhum interesse nisso. O Papa quer transformar o coração das pessoas”, esclarece Silvonei.
Para ele, a grande revolução que o Papa Francisco propõe é a revolução do coração das pessoas. “Naturalmente, a imprensa tem a expectativa de gestos impactantes, mas sobre a questão da doutrina não vai mudar uma vírgula, porque não tem o que mudar, nós temos 2 mil anos de história”.
Para o professor em comunicação, deve-se seguir o Papa Francisco, mas também desconfiar do que a mídia apresenta como suas palavras. Ele destaca que é importante verificar se realmente o Papa disse ou escreveu algo.
“O que acontece muitas vezes na mídia? Pegam-se palavras, frases do Santo Padre tiradas de conceitos muito mais abrangentes e colocam como se fossem verdades novas,  aí pode causar realmente na cabeça das pessoas um certo desentendimento, de não entender o que está acontecendo.”
Para concluir, o jornalista destaca que para a mensagem de Francisco produza frutos, cada católico deve assumir seu papel, e se isso não acontecer, os “belos” gestos do Papa serão esquecidos.
“Nós vamos ver belíssimos gestos que nos comovem, mas no dia seguinte já esquecemos. Não é isso que o Papa Francisco quer, ele quer que as pessoas se transformem”.
Fonte: Canção Nova

Prêmios de Comunicação da CNBB divulgam ganhadores

Entre os mais de 50 trabalhos inscritos na edição 2014 dos Prêmios de Comunicação da CNBB, 15 obras foram selecionadas. Na categoria em que participam, os veículos receberão os troféus Margarida de Prata, para o cinema, Clara de Assis, para a televisão, Dom Helder Câmara, para a imprensa, e Microfone de Prata, para o rádio. A cerimônia de entrega dos prêmios será no dia 1º de maio, durante a 52ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em Aparecida (SP).
A assessora da Comissão Episcopal para a Comunicação da CNBB, irmã Élide Fogolari, comenta que a qualidade dos trabalhos que concorram aos prêmios superou as expectativas. De acordo com a religiosa, a premiação vem cumprindo seu papel de incentivar a comunicação à serviço da vida e a promoção dos valores cristãos.
“Ao anunciar os vencedores, queremos renovar nossos agradecimentos pela participação de todos. Nos chamou atenção, mais uma vez, a qualidade dos trabalhos inscritos, prova do quanto podemos contar com profissionais trabalhando sério por uma comunicação pautada nos valores humanos, cristãos e éticos, base de uma sociedade democrática e cidadã”, destacou.
Selecionados
As produções foram avaliadas por um júri constituído por profissionais e pesquisadores nas respectivas áreas. Os trabalhos escolhidos tratam de temas atuais como a pobreza, juventude, fé, questões sociais, povos indígenas, tráfico de pessoas, entre outros.
Em carta enviada aos participantes, assinada pelo arcebispo de Campo Grande (MS) e presidente da Comissão, dom Dimas Lara Barbosa, a CNBB agradeceu a todos que enviaram suas produções, motivando para que os veículos prossigam no compromisso com a comunicação cidadã.
Confira os ganhadores
1. Margarida de Prata – a) Revelando Sebastião Salgado, documentário de Betse de Paula; b) Por uma questão de justiça, os advogados contra ditadura, documentário de longa-metragem de Sílvio Tendler; c) Rio de Fé: um encontro com Papa Francisco, documentário de longa-metragem de Carlos José Fontes Diegues; d) Às claras, menção honrosa, de Evandro Lima Rodrigues e e) Remoção, menção honrosa, de Mariana Campos da Silva.
2. Clara de Assis – a) A reportagem Visita do Papa Francisco ao Brasil, de Luiz Petry e Equipe, da TV Rede Globo b) O documentário Nossa Senhora Aparecida, de Luís Otávio da Silva, da TV Canção Nova e c) Documentário Populações Vulneráveis, de Solange Calmon, da TV Senado.
3. Dom Helder Câmara de Imprensa – a) reportagem História de um refúgio, do jornalista Fernando Geronazzo de Souza, publicado na Revista Família Cristã; b) reportagem Excluídos – Quilombolas / Indígenas / Ciganos, dos jornalistas Maristela Crispim, Fernando Maia, Iracema Sales e Melquíades Júnior, do Jornal Diário do Nordeste e c) reportagem, da jornalista Júlia Fátima de Jesus Cruz, com a Especial – Jornada Mundial da Juventude, do Jornal da PUC-Rio.
4. Microfone de Prata – a) Entretenimento, Rádio Vida FM, Arquidiocese de Salvador – Programa – Faixa Neojiba; b) Jornalismo, Rádio Rio Mar, da Arquidiocese de Manaus – Jornal Primeira Hora; c) Religioso, Rádio 9 de Julho, da Arquidiocese de São Paulo – Programa – Sala Franciscana, d) honrosa, Bíblia Deus com a Gente – Paulinas Rádio
Reconhecimento
Completando 46 anos, o prêmio Margarida de Prata é um dos mais antigos. Foi criado em 1967 e já premiou mais de 100 filmes brasileiros entre longas e curtas-metragens e menções especiais. Para o professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e crítico de cinema, Miguel Pereira, os trabalhos selecionados na edição deste ano “têm em comum um olhar generoso sobre os homens e as crenças”.
Fonte: CNBB

Pe. Spadaro abre Congresso da Signis: evangelizar cultura digital

Teve início nesta terça-feira, em Roma, o Congresso mundial da Signis, com o tema “Mídias para uma cultura da paz: criar imagens com as novas gerações”.
O evento, que reúne mais de 300 comunicadores católicos de 80 países, tem a participação também do presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli.
Sobre o tema e importância deste encontro a Rádio Vaticano ouviu o diretor da revista jesuíta “La Civiltà Cattolica”, Pe. Antonio Spadaro, cuja conferência, na parte da tarde, abriu a sessão plenária do Congresso. A entrevista foi concedida antes da abertura desta sessão plenária:
Pe. Antonio Spadaro:- ”A cultura da paz é muito importante, porque significa dar a possibilidade às pessoas de se encontrarem realmente. A paz permite o encontro. Neste Congresso, entre pessoas que se ocupam de comunicação no mundo, que vêm do mundo católico, encontramos pessoas que se defrontam quer sobre os temas, quer sobre as pertenças geográficas. Portanto, diria que será uma grande ocasião para que as pessoas possam discutir a comunicação como veículo, lugar, diria quase ambiente, para viver em paz.”
RV: Na mensagem para esta ocasião, o Papa ressalta e exorta os comunicadores católicos a enfrentarem o desafio maior de “apresentar a verdade, a beleza do Evangelho, numa linguagem capaz de tocar os corações e as mentes”. É um desafio apaixonante…
Pe. Antonio Spadaro:- ”É um desafio apaixonante porque toca a espiritualidade do homem. Este é um tema forte desse Congresso Signis: a comunicação não é algo de exterior, não é a simples transmissão exterior de uma mensagem pré-confeccionada. A comunicação toca a capacidade de cada homem de relacionar-se com os outros, e graças à tecnologia da comunicação se exploram as grandes perguntas, como se dá hoje também na Internet. Portanto, um tema forte que será tratado nestes dias diz respeito às dimensões, aos desafios éticos e espirituais da cultura digital emergente.”
RV: Este é propriamente o tema de sua conferência que abre a sessão plenária do Congresso. Pode dizer-nos algo justamente sobre este tema?
Pe. Antonio Spadaro:- ”Minha tentativa será fazer com que compreendam que a Rede não é uma opção, é um momento importante da história da humanidade, razão pela qual não se pode voltar atrás. A cultura digital expressa uma condição do homem, portanto, uma dimensão espiritual, onde a tecnologia infunde, expressa necessidades e desejos que o homem sempre teve. Em seguida, à luz do Magistério de Bento XVI e do Papa Francisco sobre a comunicação, procurarei fazer com que compreendam a validade e o valor espiritual profundo da cultura digital, as instâncias que emergem de uma cultura digital, que é uma cultura que deve ser evangelizada.”
RV: Este Congresso caracteriza-se por ser mundial, universal. Quais expectativas se podem ter quando, as pessoas que dele participam, depois, voltarão para casa?
Pe. Antonio Spadaro:- ”Inicia-se um processo que, na realidade, há tempos já está em andamento e que este Congresso examinará mais de perto. As expectativas são grandes, mas, ao mesmo tempo, a coisa melhor é não estabelecermos objetivos precisos, porque quando as pessoas se encontram, criam situações novas. E certamente o encontro de pessoas que vêm dos cinco continentes criará situações, um contexto de reflexão muito aberto.”
Fonte: Rádio Vaticano

Presidentes de Signis Brasil e RCR participam ao Congresso Mundial de Signis 2014

Mais de 300 comunicadores católicos de 80 países participaram nesta manhã, 25, em Roma da abertura do Congresso Mundial da Signis 2014, cujo tema “Mídia para uma Cultura de Paz: Criação de imagens com a nova geração”.
A presidente de Signis Brasil, Ir. Helena Corazza, e o presidente da Rede Católica de Rádio, RCR, Frei João Carlos Romanini, estão presentes no evento.
O Congresso começou com a presença do arcebispo Claudio Maria Celli, presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais. Ao apresentar o Congresso de Signis, Dom Celli disse que o evento é uma resposta à “realidade dos nossos tempos.”
Para Ir. Helena, “a importância do Brasil estar representado neste Congresso Mundial da Signis, creio que é um momento de integração com a Signis dos outros países do mundo. Vamos conhecer a diversidade de atuação e refletir sobre questões atuais como ‘Pensar o cristianismo em tempo de rede’, que será o tema de abertura, com palestra do Pe. Antonio Spadaro. Continua, Ir. Helena, “creio que o tema do congresso: ‘A comunicação para uma cultura de paz: criar imagens com a nova geração’ também nos faz pensar no presente e em repensarmos conceitos e práticas em favor da comunicação cristã e católica”.
Para o presidente da RCR, Frei João Carlos Romanini, “o Brasil tem uma importância no cenário da comunicação da Igreja. Primeiramente por número grande de veículos, por outro, uma infinidade de profissionais católicos que são sujeitos dos processos de comunicação. A participação da Signis Brasil neste evento internacional quer levar esta experiência brasileira de redes de comunicação, de redes de profissionais, de compartilhar a comunicação e o fazer comunicação para a Signis Mundial”.
Siga e compartilhar o Congresso Mundial Signis 2014:
Fonte: Signis Brasil

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Papa envia mensagem ao Congresso Mundial de Signis 2014

O papa Francisco enviou uma mensagem de bênção e encorajamento aos participantes do Congresso Mundial de Signis 2014 que tem como tema "Mídia para uma Cultura de Paz: Criação de imagens com a nova geração", e que terá início em Roma, no dia 25 de fevereiro a 1º de março.

Em sua mensagem ao Congresso, o papa Francisco expressou satisfação que "o Congresso vai refletir sobre o poder comunicativo de imagens, esperanças e preocupações das novas gerações e através da forma de mídia e expressar experiências."

"Em um mundo globalizado em que aparecem novas culturas com novas linguagens, símbolos e imaginação", disse o Papa, "os comunicadores católicos são confrontados com frequência o desafio de apresentar a sabedoria, a verdade e a beleza do Evangelho em uma linguagem capaz de tocar os corações e as mentes de inúmeras pessoas que têm sede de sentido e direção para suas vidas, como indivíduos e como membros da sociedade".

O Papa expressou sua confiança de que "a discussão durante o Congresso vai oferecer aos participantes, uma nova inspiração, motivação e propósito em seus esforços para cumprir sua exigente e emocionante tarefa."

A presidente de Signis Brasil, Ir. Helena Corazza, e o presidente da Rede Católica de Rádio, RCR, Frei João Carlos Romanini, participarão do Congresso Mundial em Roma. Para Ir. Helena, “a importância do Brasil estar representado neste Congresso Mundial da Signis, creio que é um momento de integração com a Signis dos outros países do mundo. Vamos conhecer a diversidade de atuação e refletir sobre questões atuais como 'Pensar o cristianismo em tempo de rede', que será o tema de abertura, com palestra do Pe. Antonio Spadaro. Continua, Ir. Helena, “creio que o tema do congresso: 'A comunicação para uma cultura de paz: criar imagens com a nova geração' também nos faz pensar no presente e em repensarmos conceitos e práticas em favor da comunicação cristã e católica”.

Para o presidente da RCR, Frei João Carlos Romanini, “o Brasil tem uma importância no cenário da comunicação da Igreja. Primeiramente por número grande de veículos, por outro, uma infinidade de profissionais católicos que são sujeitos dos processos de comunicação. A participação da Signis Brasil neste evento internacional quer levar esta experiência Brasileira de Redes de comunicação, de redes de profissionais, de compartilhar a comunicação e o fazer comunicação para a Signis Mundial”.

Siga e compartilhar o Congresso Mundial de Signis 2014 em:

Fonte: Signis Brasil

Papa Francisco em quadrinhos vira aplicativo para iPad voltado a crianças

Histórias em quadrinhos com o papa Francisco saíram do papel e foram parar na tela de iPad por meio de um aplicativo voltado para crianças.

A empresa Apple acaba de lançar na iTunes Store o aplicativo “Os Comics do Papa Francisco”, desenvolvido pelo Master New Media, para os dispositivos iPad.

Conforme assinala o L’Osservatore Romano, o aplicativo tem três opções a escolher: As frases do Sumo Pontífice (com desenhos que representam suas mensagens), jogar e colorir com o Papa, e finalmente as histórias do Santo Padre.

Os mais novos da casa podem escutar seus discursos, ler suas publicações no Twitter, assim como ficar sabendo mais sobre a vida de Francisco antes de ser eleito.

Desenvolvido pela Master New Media, o aplicativo Pope Francis Comics está disponível na App Store por US$ 2,99 (cerca de R$ 7,20). Segundo a empresa, o aplicativo é um "jeito divertido e interessante de explicar as palavras do santo padre às crianças para ajudá-las a crescer e aprender".

Clique para baixar o aplicativo

Fonte: Signis Brasil

A difusão das TVs católicas na América Latina

Na América Latina vivem 42% dos católicos do mundo, cerca de 500 milhões de pessoas. É o “continente-pulmão” para a Igreja, onde se concentra metade das TVs católicas do mundo: 200.

Nestes meios, trabalham uma média de 50 funcionários, a maioria entre 26 e 45 anos. Deles, 66% são retribuídos, enquanto os demais são voluntários.

O estudo “Os canais católicos da América Hispânica”, da produtora argentina Buena Nueva Comunicación e da Catholic Radio & Television Network da Alemanha, foi realizado com base em um questionário de 53 perguntas enviadas a 37 responsáveis de canais televisivos de 15 países.

Os programas mais vistos são os de ensinamentos religiosos e transmissões litúrgicas. Os métodos utilizados para calcular a audiência são variados e subjetivos. Apenas 17% das emissoras realizou algum tipo de estudo de mercado profissional, publica a Agência Rome Reports.

No que se refere à gestão econômica, 43% das entradas vêm por meio da publicidade e serviços como aluguel de estúdios e venda do tempo de transmissão. 25% são produto de doações. O estudo revela que 53% dos conteúdos são de produção própria, “o que atribui uma identidade mais local às estações”. A maior parte desta produção são ‘talk shows’ em estúdio, entrevistas, depoimentos e palestras.

Como conclusão, a pesquisa indica que “a TV Católica na América Latina apresenta hoje um panorama nada estático e, sob muitos ângulos, surpreendentemente novo. É sem dúvida um terreno preparado para receber apoio, gerar cooperação e instâncias de formação e crescimento”.

Fonte: Rádio Vaticano

Conta do Papa no Twitter bate novo recorde

A conta do Papa no Twitter alcançou outro recorde. Desta vez a @Pontifex em latim superou as expectativas chegando aos mais de 215 mil seguidores.

Para o Padre Daniel Gallagher, latinista da Secretaria de Estado do Vaticano, que foi entrevistado pela Rome Reports, este número de seguidores "é quase um milagre", porque quando a conta em latim foi lançada só se esperavam cerca de 5 mil seguidores.

"Não temos certeza sobre todas as razões pelas quais estamos tendo tanto êxito. Mas de acordo com as cartas que recebemos, as mensagens e os comentários, está claro que o público pensa que ainda é uma língua muito útil tanto para trocar ideias, conversas, mas mais pelo fato de que há uma grande cultura em torno da língua", comentou o Padre Gallagher.

De acordo com o sacerdote, parte do sucesso da conta do Papa em latim pode ser porque é uma língua que, apesar de não se falar há séculos, é muito bela: "É possível expressar-se de forma concisa, precisa, clara e também divertido, o que em outras línguas não é possível. O que temos podemos dizer com 12 ou 14 palavras, com quatro já é o suficiente em latim. Sempre foi conhecida pela capacidade de resumir, de expressar de forma concisa os pensamentos mais bonitos e mais engenhosos a todo mundo".

@ Pontifex_In ultrapassou inclusive as contas do Papa em polonês, alemão e árabe. Muitos dos seguidores em latim são alemães, segundo precisou o Padre Gallagher.

Fonte: Gaudium Press

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Evangelização online: o uso das redes sociais como ponto de encontro

O digital não é uma simples extensão da própria existência, mas uma parte integrante da vida

Sabemos que o sucesso das redes sociais se deve a um fator decisivo: elas facilitaram as relações interpessoais. Foi no começo da primeira década do terceiro milênio que a massificação das tecnologias da comunicação e da informação se globalizou. Em pouco menos de dez anos, aconteceu uma verdadeira revolução, que não foi apenas tecnológica, mas também antropológica.

O homem de hoje pensa, vive e sente com a internet. O digital não é uma simples extensão da própria existência, mas uma parte integrante da vida, o que se reflete na “hiperconexão” de milhões de pessoas em todo lugar e a qualquer momento. Paradoxalmente, a finalidade de relação passou a ser um fator secundário.

Como é que a evangelização entra neste complexo mundo digital? E mais: como entender a evangelização num contexto existencial como o de hoje? Há quem aposte em “habitar a rede” e possibilitar, a partir dela, uma aproximação das pessoas que não conhecem Deus, não acreditam nele ou deixaram de acreditar. Se este objetivo levar a outro mais profundo (o encontro pessoal com Deus) e houver não apenas boas intenções, mas a formação e a criatividade necessárias, isso é ótimo.

Assim como milhares de missionários partiram um dia para anunciar a mensagem de Jesus em novas terras e em novos continentes, assim também os missionários da web desembarcam no continente digital para repropor a mesma mensagem. E a experiência e as lições daqueles evangelizadores podem servir para o presente.

Em primeiro lugar, os missionários transmitiam a palavra de Deus, não a deles mesmos. Eram intermediários entre Deus e os homens e, em consequência, conduziam as pessoas ao fim que era Deus, não a si próprios. Existe hoje a tentação de se colocar no centro da mensagem e acabar desviando a atenção do fim verdadeiro.

Os missionários eram enviados: o impulso vinha de Deus e, como dizia São Paulo, “Ai de mim se não pregar o Evangelho!”. Mas também é verdade que o envio imediato era feito por uma autoridade eclesiástica, que avalizava o trabalho apostólico. Isto continua sendo verdade hoje. A evangelização online exige a boa intenção, mas também a adequada preparação e, na medida do possível, o respaldo ao menos do próprio pároco ou de algum representante eclesiástico que acompanhe e oriente o nosso trabalho.

Os missionários de antigamente aprendiam a língua dos nativos. Os nativos digitais também têm a sua linguagem própria: mais visual, interativa, intuitiva, multimídia. São elementos que o missionário não só precisa conhecer, mas dominar, para falar ao homem contemporâneo de um jeito que ele entenda.

Ao chegar à nova terra, os missionários também sabiam identificar as coisas boas da cultura local. Devemos fazer o mesmo: não quebrar a cabeça pensando em milhares de táticas novas; podemos aproveitar o que já existe, purificando-o, se necessário, e elevando-o.

Finalmente, o sucesso pastoral de muitos missionários não vinha da quantidade de coisas que eles faziam, mas do testemunho de vida santa que eles davam. Se as atividades eram muitas, era porque vinham do conselho que Deus lhes dava na oração. E isso as pessoas notavam, sentindo-se interpeladas a conhecer o Deus com quem o missionário se comunicava. Isto permanece válido: falar primeiro com Deus e depois falar dele para os outros. Os homens de hoje não escutam os mestres, e sim as testemunhas. E, se escutam os mestres, é porque eles são testemunhas.

Em suma, trata-se do desafio de levar as almas ao contato direto com Deus e devolver às redes sociais o seu fator de sucesso. O “grande encontro” passa pelos pequenos encontros que os missionários são chamados a possibilitar na conexão com Deus fora do ambiente digital.

Fonte: Zenit

Você se confessa mais no Facebook que na Igreja?

Por que é tão simples revelar a própria intimidade nas redes sociais (mesmo correndo o risco de ser objeto de humilhações e zombaria), mas tão difícil aproximar-se do sacramento do Confissão, no qual provavelmente nem sequer o confessor conseguirá lembrar mais tarde o que ouviu?

O que leva as pessoas a afirmar que não querem contar suas faltas a “outro pecador”, mas não ter o menor pudor em falar de todas as suas misérias nas redes sociais?

Será que as redes sociais se tornaram as novas terapias para expiar as culpas? Parece que sim. É como se, de alguma maneira, as pessoas buscassem aprovação para o que fizeram e, assim, aliviassem o peso da consciência, mediante uma mal-entendida solidariedade; ou como se estivessem dispostas a ser chicoteados pela sociedade para “limpar” o peso das próprias culpas.

Mas esta busca equivocada no mundo de hoje tem uma nova proposta em Jesus, por meio do sacramento da Reconciliação, um momento no qual só o Senhor tem acesso à nossa nudez e miséria; nesse momento, não seremos julgados, não haverá aparências, o coração estará descoberto; nesse momento, cada um precisa da sua maior sinceridade, e todas as aparências acabam: só contam a Graça e o perdão amoroso do Senhor.

A confissão não é o lugar da repreensão, mas da apreensão; não é o lugar do parecer, mas o ser; não é o lugar do juízo, mas da misericórdia. Nela, entende-se o significado dos braços abertos do Pai celestial; permite-se que as lágrimas limpem a alma, pois elas testemunham o que Deus realiza dentro de cada um para poder viver uma relação íntima e afetiva com ele, experimentando o que significa sentir-se amado de verdade, perdoado, acolhido e não condenado.

Há espaços e momentos da vida em que é tão necessário sermos nós mesmos, que não podemos senão estar diante de Deus com tudo aquilo que quisemos ocultar aos olhos do mundo. É então que Ele nos abraça com a ternura que lhe é própria, como um pai que carrega seu filho, e sussurra para nós: “Você não precisa esconder nada de mim, eu simplesmente o amo como você é”.

Mas por que não fazer isso diretamente com Ele? Nossas lágrimas escondidas, derramadas no silêncio do nosso quarto, não são suficientes? Por que submeter-se ao exame de um homem que, como todos, também pecou? Justamente porque Deus não quer apenas perdoar, mas também reintegrar à vida da comunidade, da Igreja; porque Ele quer testemunhas da sua obra.

Deus outorgou potestade a esses pecadores para mostrar sua misericórdia, e porque cada um deles, como humano, tem uma palavra de estímulo para ajudar a caminhar. E também porque não são eles, mas Cristo neles quem perdoa. Porque Deus salva o ser humano de forma humana e por meio dos seres humanos. Porque Ele não volta atrás na redenção, para que o mundo entenda que nada humano é alheio a Deus, simplesmente porque Ele se fez humano como nós.

Se esta tarefa tivesse sido confiada aos anjos, seríamos julgados com severidade, pois, como eles não conhecem o que é próprio da natureza humana, lhes seria impossível entender o que fazemos.

O maior milagre que um sacerdote realiza hoje no mundo é ser instrumento da Graça de Deus, para que o pão e o vinho possam se tornar Corpo e Sangue de Jesus e para que, por meio do sacerdote, o perdão de Deus possa chegar aos homens.

Cada dia, o sacerdote opera milagres pelo poder de Deus outorgado em seu ministério. O pecado nos impede de caminhar, cega os sentidos e nos faz agir irracionalmente, contamina nossa vida até fazer-nos sentir nojo de nós mesmos.

O sacerdote é o homem do milagre da reconciliação com Deus, com o mundo. Aqueles que buscam os que têm “poderes” de outro estilo esqueceram que o essencial do seu ser sacerdotal, das suas mãos que curam e salvam, que não precisam levantar um paralítico da cadeira de rodas, mas levantam um pecador da sua prostração moral.

A confissão é um tribunal no qual não há fiscais, não há acusadores (salvo o próprio penitente), não há secretários para redigir atas e arquivá-las, nem testemunhas para confirmar ou negar a veracidade de quem se acusa. Há somente um defensor, um advogado: Jesus Cristo.

A confissão é o lugar da misericórdia.

Fonte: Aleteia

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Diocese de Nova Iguaçu abre inscrições para segunda etapa do curso de Comunicação Pastoral

Para formar agentes comunicadores a serviço da evangelização, a Diocese de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, realiza a partir de março a segunda etapa do curso de Comunicação Pastoral. A iniciativa começou em agosto do ano passado.

O curso irá oferecer conhecimento teórico e prático das linguagens, instrumentos, meios e modelos de comunicação, proporcionar aos alunos conhecimentos e vivência da comunicação humana e pastoral, além de favorecer o crescimento pessoal dos participantes e o serviço pastoral nas comunidades eclesiais
Foto de: Diocese de Nova Iguaçu.




São oferecidas 50 vagas destinadas a padres, religiosos, agentes de pastoral, leigos, comunicadores, líderes comunitários e membros de comunidades dispostos a atuar na Pastoral da Comunicação. A idade mínima para fazer o curso é de 16 anos.

A duração total do curso é de oito meses. A segunda etapa ocorre de março a junho.

Veja os temas que serão apresentados na segunda etapa do curso:

- Pastoral da comunicação: planejamento e execução;
- Comunicação e liderança: ferramentas para evangelização;
- Comunicação na catequese;
- Dicas de Texto para Internet:
- Comunicação e Liturgia:
- Comunicação interpessoal, diálogo e empatia;

E as oficinas de técnicas grupais de liderança e comunicação, de filmagem, Eneagrama e programas específicos para a área.

O curso será realizado no Seminário Paulo VI às terças-feiras das 19h às 21h30. Mais informações pelo telefone: (21) 2767-0472.

Fonte: A12

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Como viver e evangelizar as redes sociais?

Nesta quarta-feira, acontece o segundo evento organizado pela WeCa no Youtube, desta vez sobre o Facebook e o Twitter


Lucandrea Massaro

Acontece hoje o segundo “hangout” da associação Webmasters Católicos (WeCa), na série de encontros "A rede: como vivê-la?". O projeto é voltado para paróquias, comunidades, ordens religiosas e pais e educadores que queiram entender melhor a web a fim de “vivê-la” e preenchê-la com valores.

A transmissão ao vivo no Youtube começa às 18h (horário de Brasília) e aborda as redes sociais como "um mundo a ser descoberto". O tema, que será avaliado em profundidade, continuará na pauta do terceiro “hangout”, em 19 de fevereiro. Aleteia conversou com os três convidados que responderão às perguntas dos internautas e darão sugestões e exemplos para o uso consciente do Facebook e do Twitter.
A introdução será feita por Francesco Micali, da Mediabeta, que explicará "o que são as redes sociais hoje e quais são as oportunidades dessas novas ágoras, que são um ponto de encontro e uma oportunidade para contatar quem está longe". Como estar presente na mídia social? "É preciso estar lá de alguma forma. Na WeCa, nós pensamos nas redes sociais como locais de evangelização: falar e ouvir. A dimensão essencial é entender quem quer falar sobre este assunto, é estar disponível para os internautas". O tema central da conversa serão o Facebook e o Twitter. Francesco observa que "o Facebook está completando 10 anos de existência e vai ser interessante ver como ele mudou e evoluiu a partir dos perfis até os grupos e páginas, e as diferenças com relação ao Twitter em termos de linguagem e de sintaxe".
Francesca Triani, da Seed, explica que "o nosso objetivo é expor uma panorâmica sobre a mídia social. Por um lado, observar como se comportam os atores mais estabelecidos, dando um pouco de inspiração para quem olha pela primeira vez para esta realidade. Por outro lado, gostaríamos de responder também à questão de como eu devo me relacionar com as outras pessoas na web quando eu não represento a mim mesmo, mas uma ordem, uma paróquia, uma comunidade. É essencial ter muita clareza sobre a identidade do sujeito que se quer representar para poder transmiti-lo na rede”.
Maria Filomia, blogueira e doutora em Ciências Humanas e Comunicação, se concentrará "em como construir um post no Facebook com especial atenção às configurações de privacidade e localização, além de tratar dos perfis sociais para os menores de idade", tema muito delicado que exige clareza quanto "aos limites de idade que os pais e os filhos devem respeitar no tocante à presença dos mais jovens na maior rede social do mundo".

Fonte: Aleteia

Mensagem do Papa para Dia Mundial das Comunicações norteará seminário em Cuba sobre sobre novas tecnologias

Teve início nesta terça-feira na capital cubana, Havana, um seminário sobre novas tecnologias, organizado pelo Pontifício Conselho das Comunicações Sociais.

O tema condutor será a Mensagem do Papa para o 48º dia Mundial das Comunicações Sociais, intitulado "Comunicação a serviço de uma autêntica cultura do encontro".

Com a participação de 35 bispos da América Central e do Caribe, o encontro tem a presença também do presidente do dicastério vaticano promotor do evento, Dom Claudio Maria Celli. A Rádio Vaticano perguntou-lhe qual a finalidade deste seminário. Eis o que disse:

Dom Claudio Maria Celli:- "Este seminário quer introduzir os bispos na complexidade das tecnologias atuais a fim de redescobrir seus alcances não somente comunicativo, mas também colegial. Estamos favorecendo uma comunhão eclesial, redescobrindo como as atuais tecnologias da comunicação não somente desempenham um papel de comunicação, mas também de comunhão."

RV: Existem grandes desafios nesses países da América Central e Caribe...

Dom Claudio Maria Celli:- "Certamente, esses países estão enfrentando várias dificuldades, embora estejam dando passos gigantescos. Porém, a Igreja ainda tem dificuldade para utilizar, viver nesse contexto. Como se sabe, as tecnologias atuais de comunicação não são mais somente um instrumento, mas dão origem a um ambiente de vida que hoje tem as dimensões de uma rede social. Gosto de falar de "um continente digital". E a Igreja é chamada a dar testemunho dos valores cristãos, a anunciar o Evangelho nesse contexto, onde hoje vivem centenas de milhões de homens e mulheres, especialmente jovens. Portanto, isso para nós é um desafio, porque devemos ser capazes, pouco a pouco, de usar uma linguagem que os homens e as mulheres de hoje possam entender e, ao mesmo tempo, devemos estar atentos aos desafios que essas realidades nos oferecem. Um dos temas relevantes será o da preparação dos futuros sacerdotes. Os jovens de hoje são muito espertos tecnologicamente porque nasceram nesse contexto digital. Mas para nós, a comunicação, e em campo eclesial falaria de "comunhão eclesial", não é somente o fruto de um conhecimento tecnológico; devemos crescer, amadurecer, entender profundamente o que significa "comunicar hoje", o que significa "testemunhar hoje" e, com a nossa vida e com as nossas palavras, o que significa "testemunhar Jesus Cristo". Esse é o desafios que deveremos enfrentar junto com os bispos."

RV: Em Cuba, em particular, a Igreja enfrenta grandes dificuldades, inclusive no que diz respeito aos limites de acesso aos meios de comunicação. O que espera ser feito, nesse sentido, nestes dias?

Dom Claudio Maria Celli:- "Diria que a Igreja cubana, em suas várias articulações, está dando um bom testemunho, apesar de ser privada de tantas oportunidades. Esperamos que no futuro as coisas possam melhorar. Para isso – de certo modo antecipando um pouco o tempo – este Pontifício Conselho organizou um curso bienal para os agentes da comunicação nas várias dioceses cubanas, que já estão desempenhando um papel particular nas Igrejas locais neste campo. É claro, uma comunicação com muitos limites, com muitas dificuldades, porém vejo – porque conheci alguns deles – o coração deles, a generosidade, o empenho... Por isso olho com confiança para o futuro, apesar das dificuldades. A Igreja cubana está comprometida a dar testemunho e a viver com responsabilidade as oportunidades – embora poucas – que lhe são oferecidas no campo da comunicação."

Fonte: Rádio Vaticano

Pascom lança hotsite sobre Encontro Nacional

Os comunicadores que irão participar do 4º Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação (Pascom), a partir de agora, podem acompanhar toda a preparação do evento por meio de um hotsite. A página está no ar e foi lançada com o objetivo de oferecer informações aos interessados, como a programação, inscrições, local de hospedagem, trajeto etc.

Os internautas têm ainda a oportunidade de conhecer os conferencistas internacionais e nacionais que estarão no evento. O hotsite apresenta um layout moderno e com fácil navegação pelos conteúdos e galerias.
De acordo com o assessor da Rede de Informática da Igreja no Brasil (RIIBRA), padre Clóvis Andrade de Melo, o hotsite foi desenvolvido com a proposta de valorizar as informações do encontro. “É um espaço por meio do qual os comunicadores podem tirar suas dúvidas e acompanhar toda a preparação. Queremos que o evento seja um momento de comunhão e partilha entre os participantes”, disse.
Padre Clóvis comenta que, em breve, a página possibilitará a interação entre os participantes para troca de experiências das diferentes formas de fazer comunicação na Igreja no Brasil.
Cultura e tecnologias
O Encontro Nacional da Pascom nasceu com o objetivo de articular e animar a Pastoral da Comunicação na Igreja do Brasil. Este ano, o tema “Comunicação, desafios e possibilidades para evangelizar na era da cultura digital” será refletido nos seminários e painéis com a presença de pesquisadores da comunicação. Estão confirmados como palestrantes o padre jesuíta, Antônio Spadaro, autor dos livros Web 2.0 e Ciberteologia, e Letícia Soberón, da Rede de Informática da Igreja na América Latina (RIIAL), entre outros especialistas.
O evento acontece de 24 a 27 de julho, em Aparecida (SP). As inscrições estão disponíveis até 23 de junho, com vagas limitadas. São esperados aproximadamente 700 participantes.
Fonte: CNBB